La represa de Fundão - su rompimiento, las vidas y los medios de comunicación – algunas consideraciones (Municipio de Mariana, en el estado de Minas Gerais, Brasil)
Resumen
Este trabajo tiene como objetivo discutir algunos aspectos relativos al rompimiento de la Represa de Fundão tratados por los medios de comunicación, destacando como estos, a través de sus medios impreso y virtual, enfocaron la situación de los niños de los distritos de Bento Rodrigues y Paracatu de Baixo (pertenecientes al municipio de Mariana, en el estado de Minas Gerais, Brasil) afectadas, el 05 de Noviembre de 2015, por la mayor tragedia ambiental ocurrida en el país. En la ocasión, aproximadamente 40 mil millones de litros de residuos de mineral de hierro transbordó de la represa, de propiedad de la empresa Samarco (Vale y BHP Billinton), transformando las localidades arriba mencionadas en un verdadero mar de lodo. La tragedia provocó la muerte de 19 personas, entre ellas dos niños, destruyendo completamente estos distritos, donde vivían aproximadamente 254 familias. Para el desarrollo de este artículo, se tiene como aporte teórico los propósitos de la Sociología de la Infancia que facilitan la discusión de la (in)visibilidad de los niños, la forma como sus vidas fueron afectadas, su relación con la escuela y, entre otros aspectos, las incertidumbres que rodean su futuro. Como procedimiento metodológico, fue realizada una investigación documental en revistas y periódicos que trataron el tema desde el momento de surgimiento de la tragedia hasta marzo de 2016. El análisis de estos documentos indica que aunque las voces de los niños no ocupen una posición de destaque en las materias seleccionadas, surgen en algunos reportajes de manera tímida y secundaria, sobretodo en la perspectiva de enfatizar los sentimientos de pérdida que la tragedia provocó en el cotidiano de sus vidas.
Recepción: 09/05/2017; Evaluación: 29/09/2017; Aceptación: 02/07/2017
Palabras clave
Texto completo:
PDFReferencias
Barragem de Fundão. Em: Vértice. Revista
CREA-MINAS. Edição Especial. Janfev-mar, 2016.
Barthes, Roland. . A aula. São Paulo: Editora Cultrix.
Idem à nota 29.
Dulcília Helena Schroeder Buitoni,
Crianças na mídia impressa brasileira:
fotojornalismo ou ícone ilustrativo, em
eds. Dimas Künsch e Simonetta Persichetti Kunsch. Comunicação: entretenimento e imagem São Paulo: Plêiade,
Curinga. Revista Laboratório. Jornalismo.
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas.
UFOP. Ano VI., 2016 (Edição Especial).
Damasceno, Renan.;Paranaíba, Guilherme.
. Lágrimas de quem vê um rio morrer.
Estado de Minas. Belo Horizonte, p. 13,
nov. 2015
Dieguez, Consuelo. A onda. In: Piauí 118.
julho 2016.
Diogo, Stela. Mapas de afeto. Em: Curinga. Revista Laboratório. Jornalismo.
Instituto de Ciências Sociais Aplicadas.
UFOP. Ano VI, 2016 (Edição Especial).
Foucault, Michel . A Ordem do Discurso.
São Paulo: Edições Loyola, 1996.
Franco, Maria Helena. Crises e Desastres: a
resposta psicológica diante do luto. Em:
O Mundo da Saúde, São Paulo- 2012;
(1), p. 54-58. Disponível em:
www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/90/06.pdf. Acesso 10 agosto 2016.
Gonçalves, Juliano. C.; Marchesini, Vitor; Valencio, Norma . Colapso de
barragens: aspectos sócio-políticos da
ineficiência da gestão dos desastres
no Brasil. In: Valencio, Norma; Siena,
Mariana; Marchesini, Vitor; Gonçalves,
Juliano. C. (orgs). Sociologia dos Desastres- Construção, Interfaces e Perspectivas no Brasil (pp.). São Carlos:
RiMa Editora, 2009, p. 160-175.
Higidio, Aleone. Todos na escola, menos
dois. Lampião, Jornal-laboratório, Jornalismo UFOP, Mariana, p.11, jan 2016.
Kiefer, Sandra. Três gerações traumatizadas pela lama. Estado de Minas. Belo
Horizonte, p.15, 27 nov 2015.
De Bona Laurindo e Formentin, “Crianças
Artículos / Enero - Diciembre 2017, N° 20
e telejornalismo: como a infância está
representada no Jornal Nacional”, Poiésis, v. 4, n. 8, 2011.
Laurindo, Elizângela. B.; & Formentin,
Claudia N. Crianças e telejornalismo:
como a infância está representada no
Jornal Nacional. Poiésis, v. 4, n. 8,
, 456-472.
Lobato, Paulo Henrique. . ‘O Uatu está
morto’. Estado de Minas. Belo Horizonte, p.16, 24 nov. 2015.
Marchesini, Vitor. (2009). Dos desastres
da natureza à natureza dos desastres.
Em: Valencio, Norma; Siena, Mariana;
Marchesini, Vitor; Gonçalves, Juliano
C. (orgs). Sociologia dos DesastresConstrução, Interfaces e Perspectivas
no Brasil.). São Carlos: RiMa Editora,
, p. 48-57.
Melquíades, Agliene; Vieira, Ana Carolina.
Fragmentos de uma tragédia marianense. Lampião, Jornal-laboratório, Jornalismo UFOP, Mariana, p.6, jan. 2016.
Motter, Sarah B. (2014). A cobertura de
um desastre ambiental: construção da
informação no jornal Zero Hora. Anais
do II Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo Ambiental. Porto
Alegre: UFRGS, 2014, p. 478-508..
https://anaisenpja.files.wordpress.
com/2014/12/ic_e_sarah.pdf. Acesso
em 08/02/2016. (10 de Fevereiro de
.
Paixão, Lúcia A mineração não será mais a
mesma. In: Revista Ecológico. Ano 8-
nº 87- Janeiro/ Fevereiro de 2016.
Pavan, Beatriz J. C. O olhar da criança sobre o desastre: uma análise baseada em
desenhos. In: Valencio, Norma; Siena,
Mariana; Marchesini, Vitor; Gonçalves,
Juliano C. (orgs). Sociologia dos Desastres- Construção, Interfaces e Perspectivas no Brasil. São Carlos: RiMa
Editora, p. 96-106, 2009.
Resende. Fernando. O jornalismo e suas
narrativas: as brechas do discurso e as
possibilidades do encontro. Revista Galáxia, São Paulo, n. 18, 2009, p. 31-43.
Sakamoto, Leonardo. Lama de Mariana:
Como o jornalismo é engolido nas grandes tragédias, 2015. Blog do Sakamoto.
http://blogdosakamoto.blogosfera.uol.
com.br/2015/11/11/lama-de-mariana-
-como-o-jornalismo-e-engolido-nas-
-grandes-tragedias/. (08 de fevereiro de
.
Sarmento, Manuel J. Imaginário e culturas
da infância. Cadernos de Educação, Pelotas, v. 12, n. 21, 2003, p. 51-69. http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
nlinks&ref =000096&pid= S0101-
2000 0300025&lng=en.
(10 de outubro de 2015).
Soriano, Erico; Valencio, Norma. (2009).
Riscos, Incertezas e Desastres Associados às barragens: os riscos referentes à Itaipu Binacional. In: Valencio,
Norma;Siena, Mariana; Marchesini,
Vitor; Gonçalves, Juliano C. (orgs).
Sociologia dos Desastres- Construção,
Interfaces e Perspectivas no Brasil . São
Carlos: RiMa Editora, 2009, p. 146-
Valencio, Norma. Da morte da quimera à
procura de Pégaso: a importância da
interpretação sociológica na análise
do fenômeno do desastre. In: Valencio,
Norma; Siena, Mariana; Marchesini,
Vitor; Gonçalves, Juliano C. (orgs).
Sociologia dos Desastres- Construção,
Interfaces e Perspectivas no Brasil. São
Carlos: RiMa Editora, 2009, 3-18.
Weis, Bruno . Tragédia de Mariana: governo e empresa juntos no mar de lama.
Greenpeace Brasil, nov. 2015. http://
www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/
tragdia-de-mariana-governo-e-empresa-juntos-n/blog/54721/. (08 de Fevereiro de 2016).
Zalis, Pieter O mapa da destruição. Revista
Veja. São Paulo, 2015.
Enlaces refback
- No hay ningún enlace refback.
Todos los documentos publicados en esta revista se distribuyen bajo una
Licencia Creative Commons Atribución -No Comercial- Compartir Igual 4.0 Internacional.
Por lo que el envío, procesamiento y publicación de artículos en la revista es totalmente gratuito.